domingo, 27 de outubro de 2013

AVENTURAS NAS PRAIAS DA PARAÍBA

Eu bem no meio da foto, lá longe no mar

Domingo passado, neste mesmo horário, eu estava aqui (veja o pontinho com braço levantado aí em cima). 
Bom, talvez esta foto seja de sábado, já que domingo estava mais cheio. Mas deixa eu contar tudinho: semana retrasada participei do I Seminário Contextualizando o Direito: Mundo do Trabalho e Formação Profissional, na Faculdade de Direito da UFPB. E foi tudo de ótimo. 
Foi uma honra dividir a mesa com a professora de História da UFPE Maria do Socorro e com a célebre Maria Amélia Teles. 
Amelinha foi presa e torturada durante a ditadura militar, e é fundadora da Comissão de Familiares e Mortos e Desaparecidos Políticos. Sua família foi responsável por processar o torturador coronel Ustra. Referência no movimento por justiça, Amelinha foi a primeira a aparecer dando seu depoimento na novela Amor e Revolução, um depoimento tocante, em que conta como foi torturada em frente dos filhos, de 4 e 5 anos, e termina dizendo: "Não se consolida uma democracia com cadáveres insepultos". Um exemplo de luta.
Juh e eu na van
Aí eu aproveitei que já estava na linda e maravilhosa João Pessoa e fiquei pro final da semana, novamente na casa da Kah. Sábado eu, ela, e sua incrível filhinha Juh, um átomo de energia prestes a completar quatro anos, fizemos uma excursão (com van) que vale a pena. Cada pessoa (menos crianças pequenas) paga R$ 65 para passar o dia inteiro conhecendo cinco praias do litoral sul da Paraíba. Todas fantásticas.
Eu num momento em que salvei a Juh, em Gramame
Primeiro a gente parou em Gramame, onde o rio encontra o mar. É muito bonito, mas a correnteza do rio é forte. Brincamos de "quem salva quem", que é se deixar levar um pouquinho pela correnteza até que alguém (tipo a Juh) nos segure. Só depois fui ver que salvas-vidas de verdade nos observavam, quiçá apreensivos. 
Em seguida paramos na Praia do Amor, também linda, claro, mas talvez a mais sem graça das praias que vimos naquele dia. O mar tem bastante pedra. Não é irônico que logo a Praia do Amor seja cheia de pedras? Lá também tem grandes falésias com um buraco no meio, chamado de Túnel do Amor.
Na piscininha natural em Tabatinga
A próxima parada foi em Tabatinga. Ficamos numa piscininha natural muito bacana. Por pouco um peixe não nos atropelou.
Coqueirinho um pouco nublada
E aí chegamos ao paraíso, que é Coqueirinho. A guia disse que é a segunda praia mais bonita do Nordeste (esqueci de perguntar qual é a primeira), e uma das dez mais lindas do Brasil. Eu não gosto dessas classificações (por que elencar?), mas que Coqueirinho é divina, é. É a praia ideal pra mim: sem ondas, sem pedras ou algas no chão, água morninha em vários tons de verde, sem carros, caixas de som, barulho, motos, jet skis e outras pragas. Eu não queria mais sair de lá. Fiquei horas boiando no mar. A Kah comentou que quando leu que eu ficava horas e horas na água, ela pensou que eu falava metaforicamente. Não. Bem-vinda ao meu mundo. 
Eu, mar, Coqueirinho
Comentei com algumas pessoas no mar que aquele era o paraíso, e um senhor disse, brincando, que o Éden mesmo ficava mais pra frente... 
Ele estava falando de Tambaba, a única praia naturista do Nordeste. Perguntei pruma mulher de Vitória que estava conosco na excursão da van se ela iria encarar tirar a roupa em Tambaba, e ela respondeu que não, de jeito maneira, porque havia engordado quinze quilos num ano. 
A Kah já havia me convencido que nós iríamos, e pronto. Pra convencer a Juh não houve qualquer dificuldade, muito pelo contrário. A Juh já queria praticar nudismo em Tabatinga. Convenhamos: pra uma criança, é super natural ficar nua. Eu nunca, nunca entendo essa obsessão de menininhas usarem a parte de cima do biquíni.
Juh em Coqueirinho, fazendo acrobacias
Mas, né, nossa sociedade moralista tem outra opinião. Quando estive com Kah e Juh numa praia urbana em João Pessoa, em agosto, Juh ficou alguns momentos nua, que era o tempo, sem pressa, sem neuras, de tirar o biquíni molhado e colocar um short e uma camisa seca. Não é que passam duas mulheres e comentam, ultrajadas, a vergonha que é a garotinha estar nua? Uma criança de três anos e meio!
Mas, voltando a Tambaba. Na realidade, pra quem não sabe, Tambaba é uma praia dividida ao meio. Na primeira parte, o pessoal fica vestido. Mas aí há uma espécie de ponte de madeira com escadas e, pra entrar na outra praia, só estando nu. Quer dizer, crianças podem ficar de maiô, se quiserem. E mulheres podem fazer só topless (o que é conveniente quando se está menstruada; a badalada Praia do Pinho, em SC, tem regras diferentes). 
Há algumas outras regras: não pode haver qualquer manifestação sexual. Não se pode tirar fotos sem autorização. E, a mais estranha, que fará mascus (esses seres que não entrariam nem mortos numa praia de nudismo, que eles devem considerar um antro de perversões) gritarem "Misandria!": homens não podem entrar sozinhos. Precisam estar acompanhados de uma mulher, a menos que tenham carteirinha de algum Clube de Naturismo
Quando a gente estava saindo, ouvi um rapaz perguntar a uma pessoa que fica na entrada, fiscalizando, "E se eu sou gay, posso entrar sem mulher?", mas a gente estava atrasada e ia perder a van, e não ouvi a resposta. Taí uma coisa pros homi protestarem nas próximas Paradas do Orgulho Hétero. (Vale lembrar que quem fez a regra não foram feministas, mas naturistas -- sendo que a maior parte dos naturistas é homem). 
Infelizmente, escolhemos o pior momento pra estrear no naturismo. A praia estava bem cheia no último fim de semana por hospedar um festival de música, Tambaba Nua. Até aí, sem grandes problemas. O chato é que um dos piores programas da TV brasileira, o Pânico, estava lá, filmando. Mas eu, Kah e Juh entramos mesmo assim, peladonas, só que ficamos na entrada na praia, longe do festival. 
E vou te contar: é muito libertador. Pô, na verdade o que separa um biquíni de um corpo nu são alguns pedacinhos de pano (ou pedações, no meu caso). 
Eu me senti livre. E é legal, porque ninguém fica te encarando, e há pessoas de todos os tipos físicos. A praia em si está longe de ser um Coqueirinho. É bonita e tal, a água é morninha, mas tem ondas (não exatamente ondas de afogar Lolinhas, mas quase). Tem também uma ducha na areia muito concorrida. Aquela ducha tava melhor que o mar.
A gente ficou pouco tempo, cerca de meia hora apenas. Eu recomendo. É uma experiência única, já que existem apenas oito praias oficiais de naturismo no Brasil. E porque é empoderador pra quem está fora do padrão de beleza (ou seja, 99% das mulheres?) tirar toda a roupa em público. Se tem muita mulher que evita ir a uma praia "normal" porque tem vergonha de se expor com pouca roupa, imagina o desafio que é fazer naturismo. E as pessoas gente-boa, as pessoas felizes, as pessoas que importam, não vão te julgar. Elas estarão muito ocupadas se divertindo pra ficar dando notinhas pro seu corpo.
Juh e euzinha, acho que em Tabatinga
No dia seguinte, domingo passado, dois queridos estudantes de Direito, Lisi e Ivo, do Coletivo Desentoca, foram super gentis e nos levaram pra passar o dia em Coqueirinho. E isso que a Lisi estava andando de muletas, com o pé torcido, coitada. Sabe como ela quase quebrou a perna? Levando empurrão da PM num protesto, enquanto fugia das balas de borracha e bombas de gás. Minha heroína. 
Juh, Ivo e Lisi na praia. Sombra da Kah. Eu devia estar na água
Da próxima vez, espero que a gente dê um pulinho, todxs juntos, em Tambaba. 
Pra fechar o post, compra meu livrinho? Please? É só seguir essas instruções. Agora em outubro vendi 40 exemplares. Só tenho mais 30 comigo aqui. Mas, no final de novembro, comprarei os últimos cem exemplares da editora pra revender (quem sabe você queira presentear um amigx ou parente com o livro e uma dedicatória hiper pessoal?). 
Essas microférias na Paraíba foram incríveis pra recuperar as baterias. E agora estou mais uma vez morenaça (modéstia à parte, essa cor fica bem em mim). Muitíssimo obrigada a todos os envolvidos!
Juh e eu na van, na manhã de sábado. Ainda não estava na minha melhor cor.

26 comentários:

Camila Malheiros disse...

Duas mulheres acharam estranho ver uma menina de 3 anos e meio nua? NOJO DE MULHER MACHISTA!!!!! Aposto que se fosse um menino nu elas teriam falado: que pintinho lindo desse meninão!
E ainda tem gente que não acredita que gênero é socialmente construído. Essa menina vai crescer acostumada a ter pudor, a se esconder, a se diminuir. Enquanto os meninos vão aprender desde cedo a se empoderar.
Graças a Iemanjá nossa sociedade está mudando e velhas como essas estão virando peças de museu.
Lola, e graças a Iemanjá você não teve que cruzar com aqueles lixos humanos do pânico. Acredito que no futuro, quando a sociedade for mais evoluída, pessoas desse tipo serão tratadas com internação. Pra mim, machismo é doença e é assim que deve ser tratado.

Sthefany Feminista disse...

Para quem não sabe, o bikini foi inventado por um designer judeu, Louis Réard, que ficou milionário e foi preso uma vez por agredir a própria mãe.
Ou seja, se você está usando bikini, está colaborando para que a mulher seja vista e tratada como uma mercadoria. Ficar nua na praia é um ato de PODER. Usar bikini é um ato de SUBMISSÃO AO PATRIARCADO.

Worm disse...

"E as pessoas gente-boa, as pessoas felizes, as pessoas que importam, não vão te julgar. Elas estarão muito ocupadas se divertindo pra ficar dando notinhas pro seu corpo."Perguntar de um milhão de dólares:há corpos trans em praias assim?Nunca fui em uma e sempre tive curiosidade de perguntar para quem foi.

Sara disse...

Que delicia de passeio Lolinha, sonho um dia poder ir a uma praia naturista, (odeio roupas).
Quando era menina esperava que caísse aquelas tempestades onde ninguém sai na rua (eu morava em uma vila na Moóca) tirava minhas roupas e corria pra rua tomar chuva pelada rrrsss, adorava fazer isso, me sentia totalmente livre, mas agora não tenho mais coragem...

Aninha disse...

Tambaba foi uma das melhores experiências que já tive!

Fez muito bem em curtir!

Falando francamente, nem achei a praia tãoooo bonita assim (e ainda mais que estava nublado) mas a sensação de ficar de boa, ninguém julgando ninguém foi incrível. Virei adpeta do naturismo :-)

Anônimo disse...

Lola, que legal! Eu nao tenho coragem de ir a uma praia de nudismo. Pelo menos ainda nao, morro de vergonha, nao de tirar a roupa na frente de desconhecidos, mas e se tiver algum conhecido por la?! Eu tenho um amigo que encontrou o chefe numa praia naturista na Italia. Imagina, voce viaja quilometros e encontra alguem conhecido? Eu ainda nao me libertei de algumas amarras!!! Mas que bom que voce aproveitou!

Dandara Lequi disse...

Lola, que sucesso que foi seu fim de semana!
Acho que a sensação de estar em uma praia de nudismo é algo muito inusitado! Eu quase não consigo imaginar um lugar cheio de pessoas desconhecidas em que ninguém vai te julgar pelo seu corpo, pela sua aparência. Com certeza uma experiência única!

Unknown disse...

Sentir inveja não é legal, mas que INVEJA das suas viagens Lola! Jeova! Sempre para lugares tão legais e bonitos.
Eu encararia uma praia de nudismo numa boa ^^.. se eu fosse a única a estar na praia of course! ^^

Anônimo disse...

Essas feministas vivem em função de 'padrão de beleza'. Tem muitos homens que preferem mulheres gordas, com bundas grandes,peitos grandes, coxas bem grossas e que odeiam meninas magrelas, aquelas que os estilistas viados e bichonas adoram. Que interessante saber que o biquine foi inventado por um maldito judeu que batia na mãe. Então mulheres, é um ordem agora, parem de usar biquine, ou então, continuem submissas aos patriarcado.

@dddrocha disse...

Ô invejinha boa desse passeio, Lola. Adorei as fotos e o relato, quem sabe dou uma passada por lá.

Elaine Cris disse...

É difícil, em uma sociedade como a nossa, imaginar um lugar onde pessoas estão nuas sem ficarem se julgando, criticando, homens assediando, encarando demais ou comentando alto sobre o corpo de mulheres.
Deve ser muito libertador. Diferente.
Recentemente vi o filme Hair e tô achando muito legal tudo que tenha qualquer coisa de hippie, rsrs.
Aliás, Lola, adoraria ver uma crítica sua sobre um filme como esse. Aliás, sinto falta de qualquer crítica sua sobre cinema.
Bjus e boa semana.

Fernanda disse...

Gente, ou eu tomei um acido sem saber ou eu de fato li um post frufru ha alguns minutos aqui no blog...

tô grave.

Anônimo disse...

Lola, meio nada a ver, mas você viu que o Enem apresentou duas questões com temas feministas? E uma sobre o direito dos gays?

Maria disse...

Ok, esse post me convenceu. Moro em Floripa e já fui fazer a trilha da Galheta na inverno. Pra quem não sabe, inverno aqui na ilha = temperaturas próximas de zero, chuva e muito vento sul gelado, ou seja, não deu pra curtir o diferencial da praia. Esse ano vou voltar lá no verão e tomar banho peladinha naquela praia linda.

lola aronovich disse...

Ha ha, vcs combinaram, né, Fernanda e Laurinha? Uma pede minha opinião sobre Hair, a outra diz que deve ter tomado ácido porque leu um post estranho aqui no blog...
Vou responder rapidinho: ADORO Hair. Amo de paixão o filme do Milos Forman. Nunca vi Hair no teatro. Eu amo o filme, amo as músicas e as coreografias, e simpatizo ou empatizo com quase todos os personagens. Mas drogas, tô fora. Eu gosto de alguns conceitos hippies. Não todos.

Fernanda, eu tinha agendado esse post sobre o direito de ser frufru pra ontem, aí pra hoje, e esqueci de re-agendar. Mas vou publicá-lo no sábado ou domingo que vem, sem falta. É um texto meio nada a ver com a filosofia do blog, mas é uma opinião relevante da autora.

lola aronovich disse...

Anon, eu só vi meio por cima que o Enem teva algumas questões feministas e LGBT. Fiquei muito feliz com isso!


Maria, mesmo quando eu morava em SC, acho que nunca ouvi falar em Galheta. Vai lá sim. Não sei como podem existir praias nudistas em SC (o mar é frio!), mas admiro a tenacidade dos catarinenses!

Erres Errantes disse...

Eu acho praia de modo geral um lugar muito democrático. Aqui onde moro, pelo menos, ninguém fica reparando ou censurando o corpo ou a roupa de quem quer que seja. Imagino que numa praia de nudismo seja mais libertador ainda.

Unknown disse...

Nossa, deu muita vontade de conhecer estas praias lindas, eu também fico horas no mar, adoro!
Minha única experiência com naturalismo foi no Canadá, em Toronto Island tem uma praia (lago, não mar)em que roupas são opcionais, criei coragem com esta flexibilidade, pensei "se não me sentir à vontade é só ficar de biquini", no fim acabei ficando de biquini mesmo na areia, porque sou muito branca e fiquei com medo de torrar nos lugares onde nunca peguei sol antes, mas entrava na água sem roupa, o que é mesmo muito libertador. A experiência só não foi melhor porque ancorou um barco cheio de homens brasileiros que ficavam mexendo com a gente... Eu e minha amigo nos esforçamos para fingir que não entendíamos português, mas não dá, né? Acho que este comportamento explica por quê a regra de não-homens-desacompanhados é necessária aqui.

Fernanda disse...

Hehehehe eu também AMO Hair (adoro musicais) e curto muito a cultura hippie. Pra quem quiser assistir um filme muito legal e engraçado sobre essa cultura, procure por Bem-vindos (Together, em inglês, titulo original Tillsammans, de Lukas Moodison, 2000). Assisti ha muito tempo mas tenho uma otima lembrança dele.

Lolita, também tô mega fora de drogas. Sou super cagona, não gosto de perder o controle sobre mim.

:D

Anônimo disse...

Particularmente não me sentiria a vontade numa praia nudista. Sou muito defensiva. Ainda não me recuperei dum trauma em que três animais me despiram, me surraram e falavam coisas do tipo : uma mulher menina, nua parece uma adolescente, peitinho pequeno, perninha fina, que maravilha. E isso mexeu com minha nudez, nua nem para tomar banho. Mas teve uma vez que fui numa praia em São Luis, era dia tranquilo numa quarta feira sem multidôes. Tirei a blusa e me joguei nas ondas.De chorte e sutiã. Foi tão maravilhoso, embora as ondas me jogassem na areia era como as mãos de Deus a brincar comigo. Foi a primeira vez que tirei a blusa num lugar público após o estupro e não me senti acuada,vigiada. Numa praia nudista onde não há amarras, roupas e constrangemento deve ser algo libertador.

Jáder Santana disse...

Homens gays ou solteiros, em Tambaba, podem entrar acompanhados de uma amiga ou conhecida. Eu, quando fui, entrei com duas garotas que conheci num albergue de João Pessoa.

Marcia disse...

Ah eu adorei essa experiência sem roupas em João Pessoa! Foi ótimo, espero levar meu companheiro comigo na próxima.

Ótimas férias Lola!

Feminista capitalista disse...

Lolinha a desbravadora do nordeste!

Eu confesso que adoro os posts sobre viagens,pena que eles sejam tão escassos rsrs.

É legal,porque nem sabia que o Brasil era um país com tantos lugares tão bonitos e tão grande assim.

PS: Adorei o comentário da Camila Malheiros!

Hamanndah disse...

Sinto muito pela violência que sofreu. As mulheres são todas minhas irmães. bjs

Anônimo disse...

Tambaba é uma bela praia. Já estivemos lá ( eu e minha esposa ) , e ficamos hospedados alguns dias na pousada que tem lá dentro. Para mim, é a segunda melhor praia naturista do Brasil , a primeira é a Praia do Pinho, que tem uma estrutura melhor e mais conforto para quem vai com a família. Massarandupió é legal , também, mas não tem praticamente recurso nenhum... o naturismo é uma das melhores coisas que há, a sensação de liberdade é muito grande. Vale a pena ir várias vezes às praias naturistas, tanto do Brasil como de outros países.

Anônimo disse...

Obrigada irmã. Nunca mais fui a praia, um dia esse tsunami vai ter que passar.